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Inovações em segurança transformam o agronegócio brasileiro

O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, responsável por uma significativa parcela do PIB e das exportações do país. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB da agropecuária subiu 11,3% no primeiro trimestre de 2024, em relação ao quarto trimestre de 2023. Em um cenário onde o setor avança rapidamente com o auxílio da tecnologia, a segurança no campo se torna uma prioridade essencial.

 

A integração de tecnologias avançadas é uma das principais tendências no agronegócio. Dispositivos IoT (Internet das Coisas) permitem o monitoramento em tempo real das condições do solo, clima e saúde das plantações, além de oferecerem segurança contra furtos e invasões. O monitoramento por drones também tem se destacado, proporcionando uma visão abrangente das propriedades rurais e auxiliando na identificação de problemas que poderiam passar despercebidos.

 

Em paralelo, com a digitalização crescente no campo, a segurança cibernética se tornou uma preocupação premente. Segundo relatório semestral da Apura Cyber Intelligence S/A, o setor tem se tornado um dos alvos mais vulneráveis à ação de hackers, respondendo, em 2023, por 10% dos ataques de ransomware no Brasil. Esses ataques podem comprometer dados sensíveis sobre a produção, finanças e estratégias de negócio das propriedades rurais. Para mitigar esses riscos, há um investimento crescente em soluções de cibersegurança, como firewalls, criptografia de dados e treinamentos de conscientização para os trabalhadores do setor.

 

A adoção de softwares de gestão de riscos também está ganhando popularidade no agronegócio. Essas plataformas ajudam os agricultores a identificarem, avaliarem e mitigarem riscos operacionais e financeiros. De acordo com a Embrapa, mais de 40% das grandes propriedades agrícolas no Brasil já utilizam algum tipo de software de gestão, uma tendência que se espera crescer exponencialmente nos próximos anos.

 

No que diz respeito à segurança física, o desafio ainda é significativo no campo. Nesse sentido, a implementação de cercas eletrificadas, câmeras de vigilância e a contratação de segurança privada são medidas cada vez mais adotadas pelos agricultores para proteger suas propriedades e bens.

 

Podemos concluir então que a segurança no agronegócio envolve uma combinação de tecnologias avançadas, cibersegurança e medidas de segurança física. À medida que o setor continua a se modernizar, a integração dessas soluções será crucial para enfrentar os desafios e garantir a sustentabilidade e a produtividade das operações agrícolas no Brasil. O futuro do agronegócio é promissor, mas requer atenção constante às inovações e às práticas de segurança para manter-se competitivo e seguro.

 

As soluções para o mercado do agro, e muitos outros, estarão na ISC Brasil 2024, que ocorre em setembro, na capital paulista.

 

*Jacqueline Gagliano, é gerente da ISC Brasil

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