DRONES: NORMAS, UTILIZAÇÃO NA AGRICULTURA E A GRANDE NOVIDADE DA LS TRACTOR
A utilização de drones vem evoluindo com muita rapidez, assim como a tecnologia de modo geral que a cada dia nos surpreende com novas aplicações. O uso de drones na agricultura ganha cada vez mais força e este é um dos setores que a tecnologia mais cresce. Estima-se que 25% do faturamento mundial dos veículos aéreos não tripulados seja na agricultura. A utilização vai desde o controle de abigeato (roubo de gado ou outros animais) ao cuidado das lavouras e propriedades.
Para o monitoramento de fazendas, é realizado um voo do drone pelo menos três vezes ao dia, sem a necessidade de se deslocar da sede. No caso das de maior extensão, o terreno pode ser dividido em módulos com raios de abrangência de 500 metros cada, e o equipamento utilizado em pontos pré-estabelecidos, com a finalidade de cobrir toda área. Em mapeamentos, oferece uma visão geral da lavoura com a ajuda de câmeras e softwares especializados. Em substituição aos equipamentos tradicionais, o drone se mostra muito eficiente quando aplicado a diferentes culturas, como fruticultura, arroz e cana-de-açúcar. Determinados drones tem capacidade para transportar 10 e até 15 Kg de agroquímicos. Com isso, o equipamento pode complementar trabalhos que os aviões não conseguem fazer, como pulverizar áreas pontuais ou terrenos próximos a residências, matas ciliares ou mananciais de água. Com sua utilização se reduz o uso de defensivos e as aplicações localizadas reduzem a contaminação ambiental. Através deles ainda se pode fazer a detecção de pragas e doenças, falhas no plantio, excesso ou falta de irrigação e análise de coloração das plantas. Ou seja, pode-se acompanhar e planejar a melhor área de plantio através de coleta e análise das imagens colhidas em seus voos.
Por meio do uso de drones na agricultura e sua tecnologia de monitoramento, é possível identificar uma área atingida por algum tipo de praga de forma precisa, representando, segundo especialistas, uma economia de até 80% nos gastos de agroquímicos. Permite ainda a chegada a lugares de difícil acesso para o acompanhamento de desmatamentos e controle de focos de incêndios. O retorno sobre o investimento de uso de drones na agricultura é, em diversos casos, muito rápido, alcançando números positivos já na primeira colheita. Isso ocorre devido à prevenção de grandes perdas em consequência de um plano de ação. Além de reduzir o custo operacional, os drones possibilitam uma gestão de dados e informações da plantação com detalhes, facilitando e agilizando decisões. Na Europa, uma nova regulamentação recentemente aprovada permitirá aos drones profissionais que pesem até 25 quilos a voarem sem a aquisição de uma licença de piloto. Ela entrará em vigor a partir do verão de 2020, mas uma nova legislação ENAC ainda neste ano vai antecipar as principais características. O novo regulamento da AESA não obriga os drones a utilização de paraquedas auxiliares para retardar a sua queda em caso de falha, mas a proteção do que está abaixo da máquina é quase uma obrigação, bem como a proteção destes equipamentos que são investimentos importantes. Daí a presença no mercado de sistemas mais ou menos avançados capazes de “entender” se o drone está em perigo e, no caso, para lançar automaticamente um paraquedas de proteção.
No Brasil já existem regras estabelecidas e segundo a terminologia adotada pela Anac, a partir de agora quem quiser operar as chamadas Aeronaves Remotamente Tripuladas (RPA), ou seja, aquelas que executem qualquer outra atividade que não recreativa, precisa ter no mínimo 18 anos de idade e cumprir as exigências para cada categoria de aparelho – definida pelo peso máximo de decolagem. No caso dos aparelhos com menos de 250 gramas, não é necessário cadastro ou registro junto à Anac, independente de sua finalidade (recreativa ou comercial). Acima desse peso, não será permitido voos a menos de 30 metros de distância horizontal de outras pessoas, que também terão que estar cientes e concordar com a presença do aparelho próximo a elas.
• Classe 1 (aparelhos com mais de 150 quilos) – É necessária certificação semelhante à de aeronaves tripuladas e inscrição no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), com a respectiva identificação de matrícula.
• Classe 2 (acima de 25 e até 150 quilos) – O modelo do drone tem que ter aprovação de fábrica pela Anac e também precisa inscrição no RAB e exibir identificação de matrícula.
• Classe 3 (de 25 quilos para baixo) – Aparelhos que operem até 120 metros de altura precisam apenas do cadastro pelo sistema SISANT, apresentando informações sobre o operador e o equipamento. Porém, se operar acima de 120 metros (400 pés) ou além da linha visual, precisará ter projeto aprovado pela Anac, RAB e matrícula.
Continuam proibidas no Brasil as aeronaves não tripuladas autônomas – que funcionam como robô, sem a interferência de um piloto externo.
Drone LS Tractor
A LS Tractor, empresa coreana conhecida por sempre antecipar tendências, e que desenvolve tecnologias de ponta em tratores e máquinas agrícolas, aposta neste novo segmento e está trazendo para o Brasil um produto que promete inovar dentro do campo e gerar incontáveis benefícios ao agricultor brasileiro. Um drone agrícola, equipado com o novo sistema de controle de vôo RTK SUPERX3 e com o mecanismo de inteligência agrícola XAI, com design industrial avançado, sistema de alimentação dinâmica, resistente à poeira e à água. O produto oferece inovadoras possibilidades dentro de vários tipos de cultivo e possibilidades de utilização.
Segundo Astor Kilpp, gerente de produto e marketing “A LS tem em seu “DNA” o desenvolvimento contínuo em novas tecnologias e estamos trazendo em primeira mão para o agricultor brasileiro uma nova opção de equipamento olhando para o futuro. A LS Tractor é uma empresa muito inovadora e que sempre soube antecipar tendências. O equipamento vai entrar em fase de testes no país. Estamos apresentando na Expointer 2019 um novo conceito para várias tarefas agrícolas, buscando perceber junto aos nossos clientes a sua aceitação, vantagens e resultados que eles podem obter utilizando uma nova tecnologia de equipamento para pulverização, por exemplo. O projeto drone da LS Tractor vai revolucionar a nossa agricultura. ”O XAG P20 Agricultural UAS apresenta um excelente desempenho, com 10 Kg de capacidade de carga e uma eficiência de 1,3 hectares por tarefa. Vai otimizar e aprimorar várias operações agrícolas. Com mais de 3 milhões de hectares e 50 tipos de culturas em seu currículo, o P20 Agrícola conta com um voo estável e com uma adaptabilidade topográfica perfeita, por exemplo na pulverização de precisão. O P20 tem forte integridade estrutural, composto por fibra de carbono e liga de alumínio o que lhe confere alta resistência. O projeto foi desenvolvido para ser 90% modular e facilitar a manutenção, com uma proteção especial em componentes cruciais, o que vai permitir uma boa durabilidade. Este equipamento já está sendo comercializado em mais de 20 países entre eles: EUA, Japão, Coreia do Sul, países da Europa e outros.
O drone LS Tractor pode ser facilmente levado ao campo, com agilidade na manutenção e troca de líquidos, bem como rápida montagem das hélices e de suas peças de recarga. Seu sistema intuitivo possibilita um fácil mapeamento da fazenda e da rota a ser executada. Possui bomba peristáltica. Permite parâmetros de voo e de pulverização predefinidos em um voo totalmente autônomo. A decolagem inicia com apenas um click e o produto permite um controle do tamanho da gota e do momento exato de pulverização. O modo de oscilação lhe permite voar em linha reta, com balanço, ou modo espiral que permite voar em círculos. Neste modo permite a pulverização árvore a árvore cobrindo toda a copa e fazendo máximo aproveitamento do produto aplicado de forma controlada e sem desperdícios. Pode ser programado para seguir o traçado do terreno e opera com prevenção de obstáculos inteligente. O sistema que o integra possibilita operação múltipla de vários drones simultâneos por um único piloto, sistema esse ideal para grandes propriedades, de modo a otimizar o tempo de aplicação. Outro benefício é que o produto pode ser usado em operações noturnas.
FONTES: Artigo IRTAC – Instituto de Tecnologia Aeronáutica Remotamente Controlada ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil Revista Macchine I Trattori – Itália – DRONI&ROBOT Nuovo regolamento Easa – Março 2019.
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