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Santander estrutura equipe para atender o Agronegócio

Banco espera aumento da demanda por crédito agrícola privado em 2017 diante de cenário adverso para recurso subsidiado

 

Carlos Aguiar, superintendente executivo de Agronegócios do Santander.
Carlos Aguiar, superintendente executivo de Agronegócios do Santander.

O Santander reforça sua equipe de profissionais para atender à crescente demanda por crédito rural privado em 2017. Até setembro, o Banco contratou 40 agrônomos que atuarão nas agências no País. Desde 2015, o Santander colocou o agronegócio como um de seus pilares de atuação. Hoje, das 2.200 agências, 450 são vocacionadas ao segmento.

 

“Reforçamos nossa equipe para nos aproximarmos mais do campo e para entender melhor as necessidades produtores, além de reforçarmos as área de crédito e operações”, afirma Carlos Aguiar, superintendente executivo de Agronegócios do Santander.

 

Segundo ele, há uma tendência estrutural de diminuição do crédito rural subsidiado para o ano que vem devido a situação econômica atual. “Neste Plano Safra (2016/2017) já vimos o governo subir as taxas a 9,5%. Não tenho dúvida que caminhamos para um período de menos subsídios, onde devido a situação fiscal do pais , vários setores (como o Agro) dependerão cada vez mais do credito privado a taxas livres”. Aguiar ressalta que o financiamento com taxas de mercado tem avançado cerca de 10% ao ano.

 

De janeiro a setembro, o total da carteira de crédito ao setor do Santander somou quase R$ 40 bilhões, sendo R$ 8,492 bilhões de crédito subsidiado e o restante de recursos livres. O montante total oferecido ao setor representa 16,17% do valor total disponibilizado pelo Banco no mesmo período, de R$ 247,324 bilhões. Os financiamentos da instituição financeira estão, em sua maioria, nas regiões Sul e Sudeste, mas há planos de expansão para o Centro-Oeste e Nordeste.

 

Além dos recursos livres, Aguiar acredita que os títulos do agronegócio (CRAs, LCAs, CDCAs, entre outros) também são uma boa alternativa para as empresas levantarem recursos para o seu negócio. “Não achamos que o agronegócio está em crise. Somos otimistas com o setor, mas assim como o produtor, temos cautela”, declara o executivo.

 

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